sábado, 10 de novembro de 2012

Agentes penitenciários foram presos com armas e celulares

Um operação da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) da Polícia Civil, prendeu, na manhã deste sábado (10), três agentes penitenciários e mais dois funcionários que tentavam entrar no presídio Baldomero CavalcantI em um veículo, portando uma grande quantia de celulares e duas armas de fogo, que seriam repassadas aos presos.

A PC esteve trabalhando até o início da tarde na apuração dos fatos, bem como nas primeiras investigações sobre possíveis envolvidos que não foram presos. No momento em que tentavam entrar no presídio, foram presos no mesmo veículo, Amoisadam, Bruno baliano e Alexander Calheiros, como foram identificados, além de um homem e uma mulher que não não tiveram nomes divulgados, possivelmente funcionários de outra área do presídio, tentando entrar na unidade com aproximadamente 20 celulares e duas armas de fogo.

A ação comandada pela delegada Ana Luiza Nogueira, surgiu de um trabalho de três meses do Núcleo de Inteligência da Deic e já estudava os presos, uma vez que mandados de prisão já haviam sido expedidos pela 17ª Vara Criminal. As prisões foram parte dos trabalhos que estão sendo feitos para coibir ações de uma quadrilha que está fornecendo celulares, drogas e armas para os presos.

O CadaMinuto apurou que as revistas serão intensificadas, através de uma portaria que já está pronta e deve ser encaminhada para o Ministério Público Estadual, bem como as Varas Criminais da Capital.
Além disso, uma sindicância deve ser aberta contra os agentes, que segundo informações, são concursados, mas já teriam passado do estado probatório, com seis anos de serviços prestados. No entanto, serão levados em conta os crimes administrativos, que foram confirmados através de escutas telefônicas autorizados pela justiça e que levaram aos acusados.

AÇÕES

Coincidência ou não, a operação foi deflagrada duas semanas depois do Tribunal de Justiça destruir cerca de 2500 celulares que foram encontrados dentro do sistema prisional. Outra relação com o caso, é o fato do sindicato dos agentes penitenciários estarem em crise com a justiça alagoana, uma vez que o juiz José Braga Neto, da 16ª Vara Criminal, teria insinuado, segundo o presidente do sindicato dos agentes penitenciários, Jarbas Souza, que esses crimes administrativos partiam dos agentes.

Fonte:Cadaminuto

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