O vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô – após diálogos com
tucanos, PSB e com a própria cúpula nacional de seu partido – decidiu
permanecer no Democratas.
Nonô anunciou a decisão na noite da sexta-feira, dia 04, em seu
twitter. De acordo com o vice-governador, a decisão veio após “ouvir
lideranças nacionais”.
Ele fez referencias aos diálogos com o senador Aécio Neves (PSDB) e
ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), além do presidente
nacional do Democratas, o senador José Agripino.
“Ouvi também pessoas vinculadas a estes partidos em Alagoas, porque
não é do meu feitio tomar decisões isoladas. Com o generoso convite do
governador Eduardo Campos, ponderei longamente, pois seria um
alternativa política bastante interessante”, frisou o governador.
Nonô – entretanto – ressaltou que “não gostaria de ao entrar em outro
partido desarrumar a casa onde ingressa”. Em sua avaliação, a saída do
Democratas gerava um “espírito de orfandade” nos “companheiros de
partido”.
“Não seria justo removê-los das funções que com muito empenho
exercem”. Ao falar do PSB, Nonô destacou: “no PSB existe excelentes
companheiros que há muito militam e têm relevantes serviços prestados,
com os quais mantenho ótimo relacionamento”.
Nonô ainda lembrou da possibilidade de aliança com o PSB no pleito
futuro. O partido faz parte da base aliada do governo de Teotonio Vilela
Filho (PSDB), assim como o próprio PSDB, o PP, PPS e o PR.
José Thomaz Nonô se movimenta – conforme os bastidores políticos –
para consolidar sua candidatura ao governo do Estado de Alagoas.
Internamente, a disputa é com o senador Benedito de Lira (PP) que também
constrói seu grupo político – com alianças desenhadas com o PSD e o PR –
e busca ser o candidato da situação.
Estou no twitter: @lulavilar
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