Seis meses após ser condenado a mais de 34 anos pela morte do
professor Paulo Bandeira, o ex-prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes,
voltou ao banco dos réus, nesta quinta-feira (3), e foi condenado pelo
júri popular, por 4 votos a 3, a 25 anos de prisão pelo assassinato do
assessor parlamentar Jeams Alves dos Santos.
Segundo o promotor
de Justiça, Marcos Mousinho, no dia do crime a vítima reconheceu um dos
seguranças do ex-prefeito como o agressor e antes de morrer relatou todo
o ocorrido aos familiares. "Estes depoimentos pesaram na decisão dos
jurados que entenderam, diante da relação direta entre os executores que
o ex-prefeito foi o mandante", expôs.
Segundo familiares de
Jeams Alves dos Santos, o assessor parlamentar tinha divergências
políticas com Adalberon de Moraes. “A certeza que eu tenho é que foi
Adalberton de Moraes que mandou matar meu irmão, porque ele não morreu
na hora, ele ficou vivo até o outro dia e falou para a minha mãe que
tinha sido os seguranças do ex-prefeito”, revela a irmã da vítima,
Claudevânia da Silva.
O crime aconteceu em 2002. Entre as
motivações apresentadas pela acusação está um desentendimento entre eles
durante uma festa. “Houve uma festa na cidade e o prefeito pisou na mão
da vítima, que estava sentada, e o Jeams deu um tapa nas costas dele.
Isso para o prefeito de uma cidade e com o temperamento do réu é uma
desmoralização”, destacou o promotor Marcos Mousinho.
Os
dois seguranças do ex-prefeito, acusados de serem os autores do crime,
ainda vão a julgamento porque recorreram e os recursos estão sendo
analisados. Tanto eles quanto Adalberon foram condenados em março pela
morte do professor Paulo Bandeira, um crime de repercussão
internacional.
Fonte:Cadaminuto
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