Apesar de negado publicamente, o próprio
cardeal de Palermo, Paolo Romeo, chegou a relatar para alguns bispos
próximos de que estava convencido da existência de um complô para matar
Bento XVI. O
Blog apurou que esse relato chegou a ser feito pessoalmente pelo purpurado italiano para um influente bispo da América Latina.
Há um ano, o jornal italiano
Il Fatto Quotidiano revelou que
haveria um complô para matar o Papa e que o sucessor seria o cardeal
de Milão, Angelo Scola. Segundo a reportagem, a revelação teria sido
feita pelo cardeal de Palermo numa conversa reservada, durante visita à
China.
O relato dessa conversa teria sido entregue ao Papa num documento
confidencial escrito em alemão pelo cardeal colombiano Dario Castrillón
Hoyos. Prefeito emérito da Congregação do Clero, o colombiano é um
grande amigo do Papa.
“O Papa não foi assassinado. Mas renunciou ao cargo e agora Scola
aparece como favorito. Isso tem sido comentado no Vaticano”, ressaltou
ao
Blog um importante prelado brasileiro, preocupado com o clima de beligerância na Cúria Romana.
Quando a notícia foi publicada, o porta-voz do Vaticano, padre
Federico Lombardi disse que a informação estava “tão fora da realidade e
tão pouco séria” que não podia ser levada em consideração. “Parece
incrível e não quero nem comentar”, acrescentou Lombardi, na ocasião.
Já o cardeal de Palermo, Paolo Romeo, negou as informações e disse
que não havia qualquer fundamento na reportagem. Romeo admitiu ter ido à
China, mas disse que foi “uma viagem particular” e “de curta duração,
limitada só à cidade de Pequim.
Fonte:globo.com
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