A
construção de um Parque de Vaquejadas margeando o Riacho Canabrava
entre o Bairro Roberto Correia de Araujo e a Avenida João Lyra Filho na
periferia da cidade provocou o rompimento de um cano que escoa dejetos
sanitários depois de tratados pela ETE (Estação de Tratamento de Esgoto)
construído pelo governo federal e administrado pelo SAAE (Serviço
Autônomo de Água e Esgoto) da cidade.
Segundo
informou a direção do SAAE a TRIBUNA DO POVO na manhã de hoje, além de
quebrar o cano que provocou a parada da estação, o empresário ainda
obstruiu o córrego, fazendo com que água poluída e fezes retornassem as
residências causando retorno nas instalações sanitárias das residências e
sobrecarregasse o plantão da autarquia.
Também
foi informado que o empresário Jaime Vergetti Filho que é proprietário
do Posto de combustíveis ‘Vergetão’ é reincidente na pratica de quebrar
canos no local, tendo uma de suas máquinas rompido um cano de
distribuição de água para os bairros baixos da cidade em meados do ano
passado, deixando cerca de três mil residências durante três dias sem o
precioso liquido. O fato ocorreu no Loteamento ‘Sueca’ de propriedade do
empresário, em bairro nobre da cidade por onde passa a encanação. Na
época, o que teria sido um acidente provocou uma polemica entre o
empresário e o Diretor do SAAE bacharel Marcos Antonio Pedrosa.
Buscando
continuar com a linha de neutralidade, a reportagem ouviu em seu
gabinete na tarde desta terça feira (15) o empresário Jaime Vergetti
Filho conhecido como ‘Jaiminho Vergetti’ que confirmou haver sido
convocado pelo SAAE para explicar o ‘acidente’ mas não havia comparecido
por dois fatos: o primeiro, que a quebra do cano teria sido um acidente
‘nunca direcionado ou intencional’ e o segundo porque o terreno por
onde passa a encanação da ETA como várias casas nas redondezas da Ponte
do ‘Mata Quatro’ foram compradas por ele ao empresário Mário Lira que
era o legitimo proprietário da terra. ‘Minha propriedade foi invadida’
afirma ‘Jaiminho’, cujos terrenos estão ocupados ilegalmente.
Segundo
informações o Instituto do Meio Ambiente esteve no local provocado pelo
SAAE e pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e deverá expedir um
relatório nos próximos dias, o que servirá de argumento para a resolução
do caso junto a Justiça, caso as partes litigantes não acordem sobre o
assunto. O SAAE já promoveu a substituição do cano danificado.
Moradores
da área onde se localiza a estação reclamavam do mau cheiro e do
entupimento dos esgotos sanitários, e afirmam que o empresário pretende
desviar o curso do riacho para evitar o mau cheiro próximo a praça de
competição esportiva que pretende construir.
Fonte:tribunaunião.com.br
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