quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O caso do garoto assassino continua rendendo audiência

O caso do garoto assassino tomou grande espaço na mídia pelo fato de ser um garoto de 13 anos saído da infância, entrando na adolescência e não ter histórico de maus comportamentos na escola nem em casa. Esses fatores provocaram as especulações, suscitaram hipóteses e provocaram debates em cada esquina desse país.

Mas esse não é um fato isolado. No interior de Alagoas, dias atrás, um senhor matou a esposa, duas filhas menores e depois se suicidou. Matou a pauladas. Horrível, mas não teve a repercussão desse caso, principalmente por que não aconteceu em São Paulo nem Rio de Janeiro os grandes centros fabricadores de noticiários.

Nos dois casos fica evidente a falta de estrutura da família. É muito diferente vc criar um filho e vc educar um filho. A maioria ( 90%) dos pais criam os filhos, se preocupando com alimentação, roupas, objetos pessoais, mas, CONVERSAR, chamar para troca de informações, mostrar fatos, comparar exemplos, mostrar a necessidade do respeito aos pais, a importância da disciplina, isso não é feito em noventa por cento dos casos.

Hoje os pais estão preocupados em comprar computadores para os filhos no intuito de que eles fiquem mais tempo em casa. Usam essa alternativa para encobrir a falta de pulso, de autonomia, de diálogo, de experiência, de controle e de  competência.

Mas, repito. Em nome da modernidade, da tecnologia e da vaidade em primeiro plano, o homem se afasta de DEUS. Há tempo suficiente para assistir dois jogos seguidos de futebol na TV, em casa ou na praça, bebendo na maioria das vezes, mas o homem não tem  TRINTA SEGUNDOS para CONVERSAR COM DEUS, fazer uma oração. Acha ridículo, ultrapassado. E a lei do retorno é implacável.

O caso vai ainda render muitos noticiários e eu também irei escrever sobre esses comportamentos várias vezes. (Nicanor Filho).

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